No cristianismo, a palavra "encarnação" é utilizada para exprimir a ideia de que Jesus veio à terra em forma humana. A palavra é um termo latino que significa literalmente "o ato de ser encarnado." Utiliza-se este termo em latim em João 1:14, que fala de Jesus, que "se fez carne e habitou entre nós."

Teologicamente, a humanidade de Jesus é um aspeto importante da sua vida terrena. Jesus é divino (João 1:1; Colossenses 1:16), mas também assumiu um corpo humano para se identificar com a humanidade. Nasceu de uma mulher (Mateus 1; Lucas 2), comeu a comida (Mateus 4:2; 21:18), dormiu (Lucas 8:23), e experimentou a tentação (Mateus 4:1-11). Tal como outros seres humanos, podia suar (Lucas22:43-44) e sangrar (João 19:34). Também mostrou emoções humanas, incluindo a ira (Marcos 3:5), a alegria (João 15:11), e o pesar (Mateus 26:37).

Em termos do seu plano divino, Jesus também se tornou humano como parte do seu plano para morrer em nosso lugar como sacrifício (Hebreus 9:22). Além disso, com o objetivo de ressuscitar, Ele primeiro tinha de morrer fisicamente, o que exigia que tomasse um corpo físico.

De facto, a nossa salvação depende totalmente da vinda de Jesus a este mundo em forma humana. Romanos 5:8 diz claramente: "Mas Dios demonstra o seu amor por nós nisto: no facto de que, quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós." O seu amor mostrou-se totalmente em tomar forma humana e permitir que este corpo fosse destruído como um sacrifício por nós (Isaías 53).

A diferencia de cualquier otro ser humano, Jesús vivió en un cuerpo humano pero no pecó. Hebreos 4:15 explica: "Porque no tenemos un sumo sacerdote incapaz de compadecerse de nuestras debilidades, sino uno que ha sido tentado en todo de la misma manera que nosotros, aunque sin pecado." Resistió la tentación a la perfección (Mateo 4:1-11), revelando tanto su plena deidad como plena humanidad.

A ressurreição de Jesus é também única. Ele levantou outros mortos durante a sua vida, mas só Jesus voltou à vida com o seu próprio poder. A sua ressurreição só é possível porque ele tomou a forma humana e morreu primeiro. Esta ressurreição surpreendeu os seus seguidores, mas ao mesmo tempo impeliu-os a partilhar a sua mensagem com outros. De facto, o apóstolo Pablo referiu-se àA ressurreição como um assunto de "primeira importância" (1 Coríntios 15,3) e escreveu: "E se Cristo não ressuscitou, a fé de vós é ilusória e estais hoje nos vossos pecados" (1 Coríntios 15,17). Tinha consciência de que, para além da morte e ressurreição de Jesus, não existia o fundamento do cristianismo.

A encarnação é valiosa para o nosso estudo de muitas maneiras. Nela descobrimos um Deus que nos ama tanto que veio à terra e tomou a forma humana para nosso benefício, em última instância, a renunciar à sua vida para pagar pelos nossos pecados e oferecer-nos a vida eterna com Ele. Como declara João 3,16: "Porque tanto amou Deus ao mundo, que lhe deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que crêen él no se pierda, sino que tenga vida eterna".

Em inglês


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